NÃO A VIOLÊNCIA!

Final dos tempos...

Em quem confiar?

Nos que pagamos, elegemos,ajudamos a estar no poder para defender nossa integridade física ou apostar “para aqueles que podem” na segurança privada?

É complicado generalizar, dizer que nada funciona ou funciona mal, mas vivemos um verdadeiro martírio todos os dias aos sairmos de nossas casas cada vez mais protegidas por grades, câmeras de segurança, porteiros elétricos,como se a nos não nos fosse dado sequer o direito mais básico do ir e vir, pois até sabemos que podemos ir, mas e quanto à volta, quem nos garante que essa existirá?

Condenamos as guerras de outros paises como se aqui não houvesse guerras e elas existem, matam e dilaceram famílias inteiras e em nome de que?

Desigualdade social? Talvez...

Mas se não temos os mesmos armamentos que eles, temos os nossos votos, que infelizmente a grande maioria ainda não se deu conta do tanto que ele é poderoso, do muito que ele pode mudar, pois tenho ainda a crença de que unidos podemos fazer a diferença, mudar todo um contexto que hoje nos é desfavorável apenas procurando pessoas dignas de nos representarem nos mais altos escalões judiciários, legislativos e executivos.

Sei que a tarefa parece por mais difícil, mas temos que tentar modificar o nosso país enquanto ainda o podemos chamá-lo de nosso.

É inadmissível que chefes de família, mães e até mesmo nossas crianças continuem fenecendo no meio dessa guerra de quem pode mais.

Cada vez que lemos ou ouvimos algum caso semelhante achamos que estamos imunes, mas não estamos, acreditem, a próxima vitima da impunidade pode ser eu ou você ou ainda pior, um de nossos entes queridos.

Então só nos resta uma única alternativa, vamos nos unir em prol da vida, vida digna, vida sem medo. Lutemos com as armas que possuímos, as palavras, pois elas contêm a força de fazer com que outros milhões de brasileiros parem e reflitam e passem também a protestar.

Não pedimos muito,só queremos PAZ.

Paz para construirmos um Brasil melhor para nós e para nossos descendentes e por eles que eu peço, não desistamos jamais de brigar por nossos direitos.

O futuro depende das atitudes que tomarmos hoje, vamos ficar apenas assistindo ou vamos para as ruas pedir clemência, decência e acima de tudo transparência dos que dos que supostamente deveriam nos proteger.

Como já cantavam, a hora é agora, não esperemos voltar a acontecer.

Minha eterna solidariedade a todos que perderam seus entes queridos em nossa batalha urbana e cotidiana.