O ENDEREÇO DO PAI

Inverno no Agreste Meridional: os dias são frios - o amanhecer acontece entre cerração e chuviscos; as são noites “frias”.

Às vezes acontece um alvorecer tipo céu aberto e sol de verão, prolongando-se através das horas.

Conforme o costume, procurava uma igreja onde pudesse cultuar o DEUS ETERNO. Após alguns quilômetros andando pelas ruas do bairro, não consegui encontrar o local (era a primeira vez que procurava aquela congregação). Lembrei: numa rua próxima ao local onde estava (naquele momento) havia outra comunidade pastoreada por um conhecido - chegando lá encontrei as portas fechadas. Na mesma rua existe o “ponto de pregação” de outra denominação, cujas portas também estavam fechadas (acho que adotam um horário diferente).

Ao longo do percurso, num bairro conhecido, foi possível observar: centenas de pessoas desconhecidas; mercearias, bares ou “botecos” de portas abertas; alguns religiosos, de porta em porta, oferecendo literatura que prometia um “atalho” rumo ao céu; um templo “religioso” com uma “difusora” divulgando a “liturgia” da manhã; nas calçadas e nas ruas adultos “jogando conversa fora” ou crianças “brincando de pega-pega”.

Entretanto, o que eu procurava não estava disponível: um templo evangélico de portas abertas, proclamando o SENHOR JESUS, e ESTE crucificado - em favor de todo aquele que NELE Crê.

VOLTEI PARA CASA, pensativo e meditando com maior seriedade sobre a questão do endereço de DEUS:

Se um cristão de carteirinha, não conseguiu ser “bem sucedido” procurando o endereço “concreto” de um local onde seja proclamado o DEUS revelado nas Sagradas Escrituras;

Como pensar que pessoas (que ainda nem sabem) que precisam procurar o endereço “abstrato” de DEUS - poderiam ser bem sucedidas?

PAUSA PARA REFLEXÃO:

Quando se vai às compras é possível encontrar o endereço do produto ou serviço que atenda às necessidades do momento - o marketing comercial é bastante eficiente.

O mesmo não é possível afirmar comm relação a instituição que se chama pelo nome do SENHOR: A IGREJA enquanto institruição visível aqui na terra.

O SENHOR JESUS pagou um alto preço - ao ser pregado na cruz, para que a vida do “cristão” reflita o SEU testemunho.

Está escrito:

“Depois de lhes ter lavado os pés, tomou as vestes e, voltando à mesa, perguntou-lhes: Compreendeis o que vos fiz? Vós me chamais o Mestre e o SENHOR e dizeis bem, porque EU SOU.

Ora, se EU, sendo o SENHOR e o MESTRE, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.

Em verdade, em verdade vos digo que o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.

ORA, SE SABEIS ESTAS COISAS, BEM-AVENTURADOS SOIS SE AS PRATICARDES” (João 13:12-17).

Os seres humanos - as famílias, o bairro, a cidade, o país, - clamam pela VERDADE, independente de “mecanismos”.

Há dois mil anos JESUS ensinou o método e determinou que o imitássemos.

É essencial que a sociedade não encontre "obstáculos" para ouvir a Palavra da Verdade.

Infelizmente, algumas vezes, a mensagem do evangelho não parece “disponível” na praça.

A PALAVRA DE DEUS, deve ser anunciada incessantemente, através da pregação do evangelho, do ensino da Bíblia Sagrada e do testemunho DAQUELES QUE

(nas palavras do pastor Aurélio Darlan - apresentação do livro Um Oásis no Deserto da Existência)

“em meio a sequidão do existir puderam em CRISTO ter seus sonhos refeitos, seus ideais restaurados e, de fato, uma razão pra existir: JESUS!”.

Conforme o Aurélio (dicionário), endereço significa: “designação do local em que um indivíduo habita ou pode ser encontrado; residência”.

Neste sentido, a questão do endereço divino, do local onde o Altíssimo DEUS habita ou pode ser encontrado, é de fundamental importância para que o crente seja um “testemunho vivo”, diante de uma sociedade que caminha “apressadamente” rumo ao abismo.