Pequenos gestos; Grandes alterações.

Curiosa e pesquisadora compulsiva, fui analisar algumas teorias do chamado “Efeito Borboleta”; lógico que tal atitude foi tomada por estar influenciada pelo filme título em questão; Claro que perspectiva do filme onde o personagem descobre uma forma da sua consciência torna-se física e voltar no tempo e fazer uma pequena “faxina” ou melhor, algumas mudanças nos passado; A principio tal ação nos conforta, mas no desenrolar do filme e no desenrolar de nossas vidas lembramos do personagem real...As conseqüências.

A teoria parte da idéia que tudo é bem mais complicado e interligado do que parece - leia-se pura piração, mas com uma lógica assustadora - “ Se uma borboleta bate as asas na China, um tufão pode atingir Nova York” - definição metereológica sobre o efeito -; Mas no comum, no usual, é o mesmo que dizer que ao jogar um copo de vidro pela janela do meu apartamento, a mim não aconteceria nada, mas e lá embaixo? Posso com certeza acertar alguém, posso causar uma série de conseqüências de maior proporção - além de ser uma P falta de educação, é lógico- ; Outro exemplo: Perder o ônibus das 7:05 hs e mesmo pegando o de 7:06 hs chegar atrasado; Agora imagine que neste ônibus perdido possa estar um bilhete premiado no seu assento ou o amor da sua vida, ou a chance de escapar de uma bala perdida? É meio assustador ter a idéia que, na vida pequenos gestos podem resultar em grandes alterações e está presente em cada segundo do nosso dia-a-dia; esta presente em nossas vidas. Como seria bom ter o dom de adivinhar ou prever a ação e alteração de cada ato e decisão que tomamos e a influência desta mesma na vida de outras pessoas; podendo atingir o vizinho, o amigo, alguém da família, a pessoa que amamos ou o vendedor de pipoca da esquina. A resposta é ponderar? É não arriscar? É não agir inconseqüentemente? Não se deixar levar? Não viver? Não! A resposta é viver bem consigo, com os outros e com o Universo. É saber que cada ação tem uma reação, é saber que a palavra dita não volta, é saber aproveitar as chances que a vida nos dá, é ter consciência que somos mais que átomos ou poeira cósmica.

Somos o referencial e o diferencial. Principalmente, saber que com o nosso bater de asas podemos atingir a China ou Nova York ou uma mera pessoa que está no banco do lado.

Tânia Aranha
Enviado por Tânia Aranha em 12/04/2005
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