Homossexualidade,opção de alguns...
"Todo homem é livre e tem o direito às suas próprias escolhas".
Nascemos livres e morreremos livres. Quando Deus nos dotou de livre arbítrio foi para que pudéssemos realizar as nossas escolhas com responsabilidade sabendo de antemão que os resultados que advém dos nossos atos são da nossa completa responsabilidade não cabendo a quem quer que seja o mérito em questão. Deu-nos assim a oportunidade grandiosa de sermos artífices do nosso destino, senhores da nossa própria vida , cabendo a cada um de nós o laurel das próprias conquistas individuais no que tange a nossa evolução intelecto moral.
Claro que em tudo há exceções e no âmbito da sexualidade não seria diferente. Não vamos nos deter em minúcias pois estamos fazendo uma breve reflexão dos casos em que o ser humano está em sua plena lucidez e escolheu por conta própria de seguir tal padrão de comportamento sexual.
Se o nosso vizinho mais próximo possui alguém na família que optou em ser homossexual, vivendo a sua vida com discrição ou não, que temos nós com isto? Apenas porque fazemos parte de uma determinada facção religiosa que condena tal prática, nos sentimos no direito de nos engajarmos em grupos afins para discriminarmos e causarmos constrangimento ao outro ou mesmo solicitarmos às autoridades tais e quais direitos e deveres para esta pessoa? Em qual segmento da nossa vida esta pessoa está interferindo ? O nosso direito termina onde começa o do outro e se ele(a) não interfere no nosso por que interferirmos no dele(a)?
Vale a pena refletirmos sobre a nossa conduta ante estes nossos irmãos que optaram pela homossexualidade. Ao invés de apontarmos o nosso indicador na direção dos mesmos, antes apontemos na nossa própria direção e sintamos na pele o poder devastador que causa a condenação. Ao invés de nos prendermos e nos perdermos na acusação indevida desta ou daquela conduta de alguém invistamos o nosso tempo no árduo trabalho de corrigir as nossa próprias imperfeições morais até porque nenhum de nós é totalmente evoluído e isento delas não é mesmo? Deixemos com cada um a responsabilidade da sua própria construção individual e aproximemo-nos ou nos manifestemos apenas para ajudá-los quando nos for possível.
A isto equivale dizer: viver e deixar que o outra viva em paz, acertando ou errando nas suas próprias escolhas sem nos sentirmos culpados ou inocentados por isto.
bjs soninha