A Chave Perdida (Parte VI)

Enquanto nossos amigos rumam ao desfiladeiro de Osland, na temida fortaleza de Gork, as últimas cinco espécies de criaturas são capturadas, e conduzidas ao ritual do sacrifício, onde terão suas Áudrias absorvidas, assim completando, a grande força letal, que destruirá toda beleza e toda vida existente na planície de Cólidan...

Somente A Chave de Osland, será capaz de destruir o Campo de força que separa as duas civilizações, possibilitando assim, o fortalecimento de suas defesas, e a grande batalha dos tempos, profetizada pelos escritos antigos, acontecerá: Goblins e Klincors, deverão se unir definitivamente, para destruírem a terrível fortaleza dos monstros, e combaterem a poderosa magia dos feiticeiros mórbidos.

Dois dias caminhando sobre o deserto sombrio de Lacrállia, o destemido grupo se depara com uma gigantesca centopéia,..Ela impede-os de seguir, alertando-os:

- Por mim só passarão, àqueles que decifrarem os três enigmas do deserto...

1º Qual a menor distância entre o Amo e o servo?

2º Quais os únicos olhos que enxergam na escuridão?

3º Quantas pernas, exatamente, tem uma centopéia gigante?

- Vocês terão todo o tempo que quiserem, para responder-me os enigmas, mas não avançarão nem mais um centímetro no deserto, antes de respondê-los. Além disso, acreditem, se errarem qualquer um deles, serão por mim devorados...

Allan, como nunca, põe-se a pensar...

- Como conseguiremos responder enigmas tão absurdos? Indaga Kamuck.

As horas se passam, e a Centopéia Gigante, ansiosamente aguarda sua próxima refeição, certa de que o grupo não desistiria de sua jornada, e que dificilmente, decifraria os seus enigmas...

Olivett, já impaciente diz:

- Vamos voltar pessoal, eu não quero ser comido por esse animal fedorento!

- Esperem! Diz Allan.

E dirigindo-se à criatura, o garoto profere:

- Pois não Srª Centopéia, responder-lhe-ei...