O PRIMEIRO ENCONTRO
Evaldo da Veiga


Ela chegou linda, mais charme e sedução do que
refletia nas fotos.
E, cara a cara, no real, entendi e me envolvi no seu cheiro 
natural que combinava com um perfume que ela usava
 e que não sei o nome.

O seu cheiro misturado ao perfume, senti ser uma composição inebriante, bem além do envolvente, era puro tesão.

Ainda no setor de desembarque, fomos envolvidos numa loucura sensual. Já nos amávamos em alma e havíamos combinado que iria rolar logo no primeiro encontro. Estávamos imbuídos de uma convicção sagrada, seria desde o primeiro encontro. O acontecimento era nosso, colocamos em discussão e foi aprovado por unanimidade, no consenso de nós dois rss. Nada de esperar o ritual comum de que no primeiro dia não. Além do que, por que adiar o que regularizaria a forte pressão do nosso desejo? Fazer amor com alma e corpo grudadinhos era tudo que queríamos, no Santo desejo do amor pelo amor. O encontro dos nossos corpos seria também uma válvula de escape evitando a explosão. Estávamos tal qual uma caldeira regulada pela ansiedade do desejo. Deixar aumentar a pressão, explodiríamos,
 não havia como retardar.

Eu, acreditando na força positivada da propaganda honesta, rsss já havia dito pra ela na telinha: - " amor, sou um coroa todo durinho, todo cheirosinho e todo gostosinho". - Ela gostando da informação, acrescentou: - " e todo modéstia a parte também, né amor? "rss .- Eles já se entendiam até por adivinhação e namoravam com alegria, o que ensejaria ao INHO e a INHA brincarem distraídos na plena liberdade de ir, vir, entrar, ficar, sair... entendendo que amor sem liberdade e sem júbilo, não traz o verdadeiro gozo, sim aflição. Dar "umazinha" brincando, bem sacana, enobrecia o desejo. Assim ela me achava o máximo e eu a achava um mundo inteiro. Nossa terceira idade dava espaço para entendimento do amor compartilhado em idéias, sugestões e anseios, onde o que deveria prevalecer de nós, era o que fortalecia os laços. Se não jogávamos um contra o outro, então era buscar a vitória sempre juntos, em plena comunhão, olhando um para o outro e na mesma direção.

Estávamos no ponto e ela chegou a dizer: - "amor, to subindo pelas paredes!" - a linguagem direta já habitava à nossa vida, que bom! :- "vamos fazer amor, iniciar o mais rápido; querido, vamos fugir do público!.." . - ela ordenou. Estávamos envolvidos naquele desejo Sagrado e Safado, Quentinho e Molhado, que começa aqui, e ia até não sabíamos onde. - " Minha INHA está quentinha queimando, alegre e animada... "- Falou ela baixinho e prosseguiu: - " amor, ela está alegre feliz e palpitante, faz movimentos, parece até que bate palmas..." . Estava ali nosso ânimo moleque e sacana, e eu estiquei a corda perguntando : - "e ai amor, confere assim como eu disse que sou? Um Coroa de braços durinhos, coxas durinhas, barriga durinha, todo durinho... INCLUSIVE ELE... rsss

Ela, animada na lembrança, abraçou-me, apertou-me, ficou bem coladinha em movimentos discretos de ir e vir da cintura pra baixo, e começou balbuciando: -" amor, com é bom o teu cheirinho, você todo durinho e fofinho, estou adorando... quero você, sempre, mas, agora, quero, principalmente ele, o

INCLUSIVE ELE

rssss