TRÊS LINDOS PRESENTES

No dia dos pais, recebí três lindos presentes, dos meus três lindos presentes que O Deus Criador me deu por empréstimo, que são os meus filhos. Weksley, o mais velho, com 12 anos, me presenteou com um beijo e um abraço especiais e um "feliz dia dos pais!". Digo beijo e abraço especiais, porque a ocasião era especial, pois o meu primogênito beija e abraça-me todos os dias, demonstrando o seu amor por mim, e isso, não há dinheiro nenhum e nem presente algum por mais caro que seja neste mundo, que possa propiciar-me tal felicidade, tal alegria. A Welkhya, com 08 anos, me fez um lindo cartaz, utilizando tinta, cartolina, fita de seda e cola, onde constava os dizeres "PAI EU TE AMO!", e dentro de um coração estava a minha fotografia. Com um beijo e um abraço especiais, ela me entregou o lindo presente no dia dos pais, me desejando um "feliz dia dos pais!". Digo beijo e abraço especiais, porque a ocasião era especial, pois a minha filha também beija e abraça-me todos os dias, demonstrando o seu amor por mim, e isso, não há dinheiro nenhum e nem presente algum por mais caro que seja neste mundo, que possa propiciar-me tal felicidade, tal alegria. O Wendryk, com quatro anos me presenteou com uma pena de galinha que ele achou no fundo do quintal lá de casa, acompanhado com um beijo e um abraço especiais, me desejando também um "feliz dis dos pais!". Digo beijo e abraço especiais, porque a ocasião era especial, pois o meu filhinho caçula também beija e abraça-me todos os dias, demonstrando o seu amor por mim, e isso, não há dinheiro nenhum e nem presente algum por mais caro neste mundo, que possa propiciar-me tal felicidade, tal alegria.

No mundo louco e consumista em que vivemos, onde as pessoas valorizam mais as coisas do que as pessoas, é preciso pararmos para refletirmos sôbre os nossos valores. Será que estamos valorizando o carinho que a nossa família nos dá? Será que a sede de ganhar dinheiro a qualquer custo não tem colocado aqueles a quem dizemos amar, em segundo plano? Será que eu só sei valorizar um presente, dependendo do seu custo? Será que os meus amigos têm sido valorizados por mim como deveriam? Será que não nos transformamos em robôs insensíveis no meio da multidão?

Muitas perguntas podem ser feitas a nós mesmos, porém uma delas é a mais importante de todas: O QUE EU LEVAREI DESTE MUNDO QUANDO MORRER? A resposta é: NADA DE MATERIAL! E é aí que está o erro maior da maioria das pessoas: AGIR COMO SE FOSSEM LEVAR CONSIGO ALGO DE MATERIAL POR OCASIÃO DA MORTE. Se todos refletíssemos, de que daqui nada levamos, a não ser o bem e o amor que praticamos, passaríamos a valorizar mais as pequenas coisas e acima de tudo, O Deus Criador, que é o doador de todas as boas coisas que recebemos, inclusive a própria vida e o dom do entendimento. Quando o entendimento existir passaremos a valorizar as pequenas coisas, seremos capazes de ver grandes e valiosos presentes em beijos, abraços, palavras amigas, cartazes e, até numa simples pena de galinha, a mais linda de todas, achada por um filho no fundo de um quintal.

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 18/08/2008
Reeditado em 18/08/2008
Código do texto: T1133879
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