No ninho do pássaro não falta gavião

Eis que a competição demonstra que continuamos fracos nos esportes olímpicos. Até no futebol, a nossa seara, levamos lambada, o que dirá nos esportes em que o valor individual de cada músculo se faz necessário, nas artes atéticas propriamente ditas abundam os tombos, as varas sumidas, as perdas de pés e de mãos.

O bloqueio adversário é gigantesco, e diante dele trememos. Mesmo sendo um dos BRICS, vemos China, Rússia disparar no quadro das medalhas. A Índia, o outro BRIC do desenvolvimento econômico, surpreendemtemente não se faz presente nas Olimpíadas, talvez porque alí os esportes não sejam apreciados. Será que os indús não gostam de esportes. Sei que gostam de pólo, aquele praticado com cavalos, assim como so seus outrora sahibes, os ingleses, também um país apagado nas olimpíadas.

E no Ninho do Pássaro o que não falta é atleta superescolado nas técnicas que batem recordes, verdadeiros gaviões das medalhas, como o nadador americano que se deixa fotografar com meio quilo de ouro no pescoço.

E os brasileiros com algumas gramas estão felizes. Por incrível que possa parecer somos bons em esportes coletivos, onde equipes de muitos tem que se esforçar para ganahr uma medalha, com um tremendo esforço da multidão. O nadador americano, solitáriamente e individualmente açambarcou oito medalhas.

Conclusão: no esporte somos socialistas, um por todos e todos por um é o perfeito grito da torcida.