PAPO DE 171.

O chantagista é assim cria um argumento de autoridade tirado de alguma premissa, para a qual dá uma conclusão lógica.

Mas, a conclusão é aparentemente correta.

Ele usa da mística para influenciar e retirar uma vantagem indevida do seu interlocutor.

O chantagista, 171, larápio esperto porque coage e leva vantagem sem a vítima perceber.

Quando visto, bau bau.

E ao seu argumento, a vítima indefesa não reage porque pensa que lhe falta razão.

Uma lógica pervesa em que o algoz se passa por vítima. Minoria discriminada e pelas beiradas vai botando nagente.

E assim, vão se procriando esses estelionatários.

Escolhem segmentos cujo conteúdo doutrinário é forte e suavemente opressor, dominando a massa enganada.

Viram líderes políticos, religiosos, políticos-religiosos, já que misturar os interesses vários e os do Estado, disfarçados, virou moda por aqui. É tudo uma questão terminológica, de linguagem, para que a sacanagem não seja percebida e quando o for, seja fundamentadamente justificada. A doutrina de ocasião funciona muito bem nesse momento.

E a dominação da massa pela ligação entre Igreja e Estado, por exemplo, não é novidade não.

Vai chegar o momento em que um segmento religioso desses se dirá autêntico representante de Deus na Terra reclamando o poder que lhe pertence por herança divina.

Mas...a história se repete, não tem jeito mesmo.

Tudo é cíclico, ascensão e decadência, decadência e ascensão.

E perpetuam-se as guerras, as iras, tudo porque no fundo mesmo a briga é pelo poder, mesmo que por um golpe de Estado de estelionatários.

jose antonio CALLEGARI
Enviado por jose antonio CALLEGARI em 19/02/2006
Reeditado em 21/02/2006
Código do texto: T113816