Quase bronze! Quase prata! Quase ouro!
Outro dia, decepcionado com os resultados obtidos pelos competidores brasileiros nos Jogos Olímpicos da China, escrevi um texto, meio irônico, Olim...piadas! Parece que eu até estava certo, por antecipação, pois os resultados de lá para cá não foram muito diferentes.
O texto, publicado neste recanto, foi muito bem lido e me chamou a atenção um comentário de um amigo leitor e escritor, com ótimos índices de leitura, o Pedro Carlos da Silva (vale a pena conferir seus textos), dizendo que a mídia nunca falou tanto da atuação dos brasileiros como agora: quase bronze... quase bronze... quase bronze...!
Achei o comentário interessante e tomei a liberdade de escrever este texto.
Senão vejamos: os atletas mais bem cotados para ganhar medalhas chegaram até o quase...A maioria ficou longe até do quase! Alguns chegaram em quase bronze. Meia dúzia ganhou a medalha de bronze, de fato. Uns, que estavam com tudo para chegar mais longe, chegaram no quase prata. Aliás, estes, os quase prata são os bronze verdadeiros.
Azar mesmo teve os quase ouro! Tinham certeza que seriam ouro, desfilaram com medalha simbólica no peito, na véspera, mas, depois do feito, foram quase ouro! Embora decepcionados e tristes, aparentemente, no final a medalha deles foi mesmo a de prata.
Há mesmo que louvar os que venceram pelo ouro e pelo esforço extra despendido, pelo amor ao que faz, e pelo respeito aos que, mesmo de fora, bancam seus sonhos de heróis. Esses são de ouro mesmo!
Há que lamentar, porem os que se contentaram com o quase...!
Há que pensar, ainda, porque os nossos favoritos amarelam sempre na linha de chegada...Dá para fazer uma lista, mas não quero fazer isto.
Acho que para essa indagação existe resposta: vamos mudar a cor dos uniformes dos atletas brasileiros para qualquer cor que não lembre o amarelo. Nada de amarelo, para não impressionar...!
Valeu caro Pedro!
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