"Para Um Pedófilo a Morte é Um Prêmio" =Crônica do, infelizmente, cotidiano=

Há uns dias atrás, passeando de bicicleta pelo calçadão de Santos, resolvi parar para descansar em um lugar onde havia uma boa quantidade de mãezinhas, babás, avós e avôs cuidando de uma grande quantidade de criancinhas. Parei e fiquei observando aquela turminha maravilhosa, barulhenta, cheia de vida, de alegria, de inocência pura, de sorrisos, de simpatia, de beleza e energia concentrada. Um quadro maravilhoso que se gravou suavemente em meu cérebro. Quanto mais olhava, mais gostava do que via, do que ouvia, e dos sorrisos que ganhava de vez em quando.

De repente me bateu um ódio, uma amargura, uma revolta imensa ao pensar que há gente capaz de praticar maldades contra seres tão pequenos, tão inocentes, tão indefesos e sem malícia. Sabe quando dá aquela vontade quase incontrolável de partir pra violência total se o alvo certo aparecer naquela hora certa? Foi o que senti. Vontade de encher de porrada um pai que desrespeita a própria filha, um avô que abusa de um neto ou de uma neta, de um tio que se aproveita da inocência da sobrinha para satisfazer seu baixos instintos. Ódio não é a palavra suficientemente forte pra expressar o que senti naquele momento.

E que sinto sempre que penso no vomitativo assunto.

Pedofilia é um crime enojante, revoltante, asqueroso, indesculpável, imperdoável, horrendo, hediondo. Um crime que advogado algum, que respeite a profissão, devia aceitar fazer a defesa. Apenas a acusação.

A morte é um suave castigo para um crápula que pratica tal crime. É rápida, por mais lenta que seja.

Creio que um bom castigo poderia ser copiado do livro “Laranja Mecânica”: colocar o animal pedófilo em uma cela, por algumas décadas, ou enquanto vivesse, ouvindo apenas e tão somente choro de criança, gemidos de criança, lamentos de criança, acusações infantis, enquanto era obrigado a ver, o tempo todo, sem poder fechar os olhos, cenas de filmes das violência praticadas contra elas. O resultado seria a loucura. E a loucura é um castigo pior do que a morte. Ainda mais quando definitiva e incurável.

Sadismo de minha parte? Pode ser que seja. Mas ainda acho pouco para um pedófilo. Ainda mais quando se trata de um pai, padre, avô, tio, irmão, enfim, qualquer um que se aproveite do parentesco, da confiança do resto da família, para praticar a infâmia.

Quem sentir pena, achar que o que sugiro é pesado, pode sugerir coisa melhor como, por exemplo, apenas prender o pedófilo e soltá-lo entre os presos comuns. Presidiário entende muito de justiça. E gosta de fazê-la depressinha.

Ps: No Brasil não bastam as evidências, por mais fortes que sejam, para que o pedófilo vá preso. Tem que haver flagrante. Ou seja: tem que se combinar antes com o tarado ou com a criança. Deve ser isso.

Fernando Brandi
Enviado por Fernando Brandi em 03/09/2008
Código do texto: T1160653
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