Sobre amores e libélulas
 
            As nuances de nossas vidas, serviriam para que nosso sofrer não se resplandecesse em um lago sujo e turvo da lama do nosso passado. Mas no voar leve de uma borboleta, a esperança deveria renascer, dentro do nosso coração em pequenos momentos, de dúbia alegria.
            Viva o ultimo romance. Mesmo que ele acabe como uma tragédia grega, entre lágrimas e sangue jorando pelos poros de seu corpo. Pois o amor é um bicho em extinção, que está tentando ser reproduzindo-me laboratório, mas que a experiência ainda não deu certo.
            Muitas pessoas passaram por sua vida. Umas ficaram por um bom tempo, decoraram a casa de sorrisos e encantos e foram embora. Outras mal entraram já saíram, apenas deixaram o doce cheiro de lavanda no ar.
            O amor é para todos. E quando se encontra ele, muito logo, alguns se perde. Não sabem cuidar dele, com carinho, sufocam-o, não deixando florescer. Somos humanos e apenas, os que são puros de coração serão dignos de senti-lo, mesmo que não venham a ser correspondido. Os que acham que sentiram... Não sentiram... Foi apenas uma libélula que pousou em seu peito, mas não efetuou morada.
            Abrir os olhos para verdade da vida é uma dádiva para que o amor possa pousar em seu coração, mesmo que ele não seja verdadeiro... Ele deverá sentido intensamente.
            Sinta e interceda. O amor é de todos, mas, não foi feito pra muitos.
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 07/09/2008
Código do texto: T1165855
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