Cá entre nós...
 
            Desde que não me entendo por gente, que resolvi escrever como uma forma de desabafar minhas dores e amores. Sabe, nunca entendi bem o porquê de minha vida ser assim, de escrever, escrever e escrever e não resolver as pendências da vida.
            Mesmo, não sendo uma escritora nata de rimas e prosas, gosto das crônicas, pois nelas eu expresso minha vida por completo, de desnudo sem medo a espera dos dardos a serem mirados em minha essência.
            Escrever sem pensar. Para, pensar para escrever. Cada um de nós escritores tem sua forma. Eu, quando estou empolgada, me instalo defronte ao computador, ponho uma musica que fala a minha alma e incorporo minha missão de escritora amadora, de passar mensagens plagiadas e verdadeiras a corações de clama por um colo, um carinho.
            Posso não ser uma boa pessoa, nem uma boa escritora. Ou posso me contradizer em tudo que digo. Mas falo o que vem a minha alma, o que ela grita desesperadamente, meu eu. Apenas escrevo, para me encontrar e reencontrar. Perder-me em amores, em traições, em amigos, em segredos.
            Mas há certas horas na vida que há historias tristes na vida em que é necessário fazer um backup, limpar todo o computador. Nesse caso a melhor opção é enviar certos momentos para a lixeira, e esvaziá-la, e partir pra outra. Pois nunca é bom continuar com fantasmas a sua volta.
            Viva e sobreviva.
 
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 07/09/2008
Código do texto: T1165967
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