Digam NÃO!

Hoje, pela manhã, conversei com um amigo sobre a forma que a sociedade se comunica e funciona.
Pensei em escrever algo sobre o assunto.
Até uns dez anos atrás me sentia bastante otimista em relação à sociedade e que caminho tomava.
Hoje não me sinto assim
Sinto-me pessimista.
O que fizemos dos nossos jovens?
Que tipo de educação demos aos nossos filhos?
Até quando vamos assistir passivamente a tudo?
Que espécie de pais somos?
Não sei se ainda há tempo para recuarmos.
Talvez não seja mais possível.
Perdemos-nos no caminho.
Os valores hoje são outros.
Pais devem ser explorados até o último sopro de vida.
Valem o quanto têm no bolso.
Sustentar o luxo, a preguiça, o abuso dos filhos virou regra nas nossas famílias.
Quem não o faz não merece respeito.
Perdemos a consideração dos nossos filhos.
Por que perdemos a vergonha e a auto-estima.
Se fomos modelo para nossos filhos, onde erramos?
Talvez por não permitir que nossos filhos construíssem suas vidas?
Que quebrassem a cara?
Arriscassem?
Demos demais!
Demos tudo!
Não precisaram buscar nada.
Tornamo-nos absolutamente desnecessários. 
Podemos morrer, se deixarmos bens.
Para conseguir o “amor” dos nossos filhos fomos capazes de todos os tipos de fraquezas.
Quantas facilidades demos aos nossos filhos!
Todo esse espetáculo de injustiça familiar e social deixa-me acabrunhada.
Esse falso- amor que assisto e vivencio no meu dia a dia enoja-me.
Fomos um modelo errado.
É preciso assumir.
Não demos certo enquanto pais.
Protegemos demais.
Perdoamos demais.
Facilitamos demais.
Então temos filhos levianos, desamorosos, preguiçosos.
Somos julgados e massacrados se não mais tivermos força para o trabalho.
Até cobrados por isso!
Pai hoje é sinônimo de dinheiro, posse.
Ingratidão?
Injustiça?
Plantamos...
A colheita não é boa.
Talvez para as futuras gerações ainda haja tempo.
Então, senhores pais
Digam não aos seus filhos!
Acordem!
 
 
 
 (imagem google)