Escolhas
A vida e as pessoas têm me ensinado muito.
Uma delas é a não ouvir o que as pessoas dizem, mas observar seus atos.
Conheço muito mais as pessoas quando as observo em todos os momentos.
O que pensam, como reagem a diversas situações, sua auto estima e como entendem a liberdade.
Escolho sempre as pessoas livres.
Gosto delas.
São ousadas e naturalmente respeitam minha liberdade.
Fujo da angústia e da dor.
Não nasci para sofrer.
Sofro apenas o necessário para sobreviver.
Considero a angústia uma forma rápida de adoecer.
O angustiado perde vitalidade, energia e capacidade de avaliação.
Não me sinto melhor nem pior que algumas pessoas.
Fujo à regra.
Apenas sou diferente no meu modo de ser e atuar.
Não costumo pensar muito antes de agir, mas reflito e avalio quando necessário.
O que me alegra na vida é a possibilidade de realizar sonhos, utopias.
Amante da simplicidade e autenticidade afasto-me dos soberbos e dos excêntricos.
Apostei em algumas pessoas que encontrei.
Tive certezas
Decepcionei-me.
Eram fachadas e deixaram cair a máscara logo na primeira dificuldade.
Perdi pessoas queridas, amores, amigos.
Alguns pelo desvio natural da caminhada.
Outros por que não puderam aceitar-me com sou.
Não choro esses desencontros.
Sorrio muito por terem participado da minha história.
Aprendi com essas pessoas.  
Esforço-me para viver intensamente um dia de cada vez.
Não acredito em futuro.
Algumas vezes apenas fui lembrada depois que parti.
Assisti com pesar a lembrança tardia.
Pena!
Passou...

 (imagem google)