Sentimentos.

Eis o que move nossa vida: os sentimentos. Em tudo que fazemos existe um sentimento envolvido, nenhum ser humano consegue fazer algo sem que exista uma emoção, até a falta de emoção é uma forma de sentimento.

Somos, por vezes, frios, calculistas, alegres, tristes, magoados, aflitos, vingativos, compreensivos, cautelosos, etc. E isso estará sempre refletido em nossos atos, mesmo que nos esforcemos para escondê-los.

O grande dilema é saber lidar com esses sentimentos nas horas em que eles vêem ao nosso encontro. Como escolher entre um e outro? Como perdoar se queremos justamente nos vingar? Como compreender outra pessoa, se o que desejamos na verdade e jogar na cara do outro todas aquelas coisas que a nossa mágoa nos faz pensar sobre ela? Ou ao contrário, como atingir alguém se o que na verdade o que queremos é perdoá-lo e trazê-lo para junto nós?

Seria preciso muita compreensão de si mesmo para conseguir tal tento.

Não é fácil andarmos ao contrário de nossos sentimentos, nos policiarmos de tal forma que sempre tomemos a melhor decisão. O erro se faz necessário, desde que não se torne repetitivo. Só ele nos prova que estamos seguindo o caminho contrário à melhor solução de algum problema.

Se não errar é impossível, podemos tentar pelo menos sermos fiéis aos nossos sentimentos e procurarmos a melhor forma de viver e conviver com cada um na hora em que se fizerem presente em nós.