O QUÃO NÓS SOMOS PEQUENOS.



 A minha pequenez : crónica da minha reflexão

A minha pequenez confronta-se com a realidade que interiorizo e com o que vejo a minha volta.
A minha história de vida diz-me como sou pequena, uma poeira que num sopro se desfaz perante a vida a fé e o universo.
Mas nesta minha exteriorização  de verdade e de humildade, a baixeza, pequenez, mesquinhez, não têm significado negativo, nem podem ter porque tenho capacidade de revolucionar em mim o amor e a verdade na concepção dessa humildade que me diz, que sou pequena, mas nada me impede de me recuperar e emergir de mim e alcançar a verdade o respeito a paz a misericórdia de Deus e a que sai de mim em relação ao próximo e ao sofrimento e tentar ser reconciliadora de mim e da humanidade com Deus, procurando todos os patamares da vida num mundo de egoísmo e competição de soberba arrogância e mentira em que a solidariedade é palavra vã sem significado de vida no sentido mais lato.
E pergunto-me! Porque não amar a minha pequenez, se ela me poderá tornar maior na medida em que tomo consciência e a assumo não para estagnar mas para evoluir, no projecto de Deus, que é amor paz e reconciliação reconhecendo as minhas incapacidades e não querendo nunca ser a primeira mas a última.
Na minha pequenez serei capaz de emergir sem exaltações e reconciliar reconciliando-me formando e reformulando essa é a meta que Deus propôe a todos nós.
A minha pequenez confronto-a com a vida de todos os dias através do amor que serei capaz de dar.
É pelo fruto que se conhece a árvore e eu faço parte da vinha do Senhor sujeita ao seu juízo à sua sentença.

De tta

Tetita ou Té
Enviado por Tetita ou Té em 05/10/2008
Reeditado em 17/11/2008
Código do texto: T1212288
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