Óh, Pátria amada

Ao cantarmos o Hino Nacional geralmente nos emocionamos, tão lindas são suas palavras, encorajadoras, que fazem nos sentirmos verdadeiros patriotas. Ouvimos de “Um povo heróico” o brado retumbante. Sim, ouvimos! E está chegando a hora, mais uma vez, de darmos este brado nas urnas. Pensemos no que verdadeiramente queremos para nossa Pátria Amada, a qual idolatramos, da qual somos gigantes pela própria natureza.

Somos “impávido colosso” quando nos unimos com o mesmo objetivo, quando realmente queremos que o sol da liberdade brilhe sobre cada um de nós. O penhor dessa igualdade que conseguimos conquistar com braço forte, com tanta luta, não pode ser deixado de lado. Temos de dar continuidade à nossa luta. Não falemos mais de sonhos. Não é mais hora de sonhar. O Brasil não é mais um país do futuro. Nós somos o Brasil, e nós somos o agora. A nossa história somos nós que a escrevemos.

Nossa pátria-mãe gentil está despedaçada. Não queremos ajuda de custo, não queremos bolsa-escola, cotas em universidades, auxílio isso ou aquilo. Queremos condições dignas para se viver sem esmola; não queremos disputar com os cachorrinhos as migalhas que caem das mesas, queremos condições justas de trabalhos e prepararmos nosso próprio pão. Queremos uma educação digna para podermos concorrer a uma vaga no vestibular de igual pra igual com qualquer pessoa. Queremos caminhar com nossas próprias pernas. Não queremos rações. Queremos o que é nosso.

Chega de vermos nossos governantes deitados em berço esplêndido ao som do mar e à luz do céu profundo enquanto nossos filhos caminham rumo a um futuro incerto, sem luz alguma, sem lenço e sem documento, como diz a canção.

Reflitamos. Não precisamos mendigar ajuda alguma, porque tudo que existe nesta grande nação é nosso. Somos nós que construímos cada pedaço deste país. Portanto, temos o direito de exigir o melhor pra sociedade, o melhor pra nós. Somos gigantes pela própria natureza e não tememos a quem nos adora a própria morte.

Uma vida sem liberdade e sem realizações já é morta. Não deixemos que escolham nosso caminho; fazemos isso por nós mesmos. É a hora de mostrarmos nossa grandeza que espelha nossa pátria.

Votemos conscientes. Um país é feito de homens, de educação, de saúde, de segurança e, principalmente, de liberdade.

Nosso voto é nossa voz.

João Félix
Enviado por João Félix em 09/10/2008
Código do texto: T1219753