Quando há 40 anos Martin Luther King pronunciou essas palavras o 

mundo jamais poderia imaginar a reviravolta que seu País daria.

Pois bem amigos, o sonho dele tornou-se realidade ao ser eleito para o 

País mais poderoso do mundo,  UM NEGRO.

Mas, muito mais do que a eleição, o que ela representa é que nos fascina.

Um negro como o homem mais poderoso do mundo.

Os Estados Unidos passando por uma grande quebradeira econômica 

que atinge o mundo inteiro. Um negro terá que salvá-los.

O Brasil, apesar de muitos não concordarem, sendo colocado como um 

dos países mais respeitados da terra. A grande alavanca dos emergentes.

Um ex-metalúrgico, para desgosto de muitos da chamada “elite” do 

País,  comandando o Brasil com erros, mas com muitos acertos 

também. 

É o sonho de Martin Luther King começou a concretizar-se ontem, o 

meu  sonho pessoal começou há algum tempo. Mas a eleição desse 

cidadão deve servir para que façamos uma reflexão, ou melhor, duas.

Os brancos que aprendam a respeitar os negros e parem com essa 

discriminação que, no caso do Brasil, é velada e conseqüentemente pior 

que nos Estados Unidos.

Aqui funciona assim quando a patroa se dirige para a cozinheira negra 

ou para o jardineiro;

“Olha longe de mim ter preconceito, mas faça um favor, use o 

elevador de serviços” 

Enfim, o preconceito está ai. Portanto, cabe a nós começarmos a rever 

nossos critérios e nosso olhar
.

Os negros que realmente tomem posse de sua história, não com 

lamentos chorosos, mas como sujeitos ativos dessa mesma história e 

como co-participes dos destinos da terra. Afinal ninguém aqui é 

coadjuvante, antes disso, somos todos protagonistas do destino da
 
humanidade,  e que  tenhamos como exemplo esse  negro que não se 

deixou levar pelos comentários maldosos daquela            casta elitista 

americana. Vamos deixar o passado lá no passado, negros  e  brancos e 

caminharmos rumo à essa nova realidade no planeta.

Eu tenho certeza que o mundo está mudando, acredito piamente que 

para melhor.

Vamos pensar e caminhar com idéias e ideais mais comunitários, 

deixarmos de ver nosso umbigo ou nosso mundinho pequeno.

Aqui, além do preconceito contra o negro temos também o preconceito 

contra os nordestinos, e o Presidente Lula certamente sofreu isso na 

carne, mas mesmo  com uma elite formada, na sua grande maioria,  por 

“pseudo intelectuais”, ele chegou lá e, o Brasil vai bem sim. Tem que 

melhorar, lógico, mas vai bem.

Brasil e Estados Unidos são exemplos. Lula e Obama são exemplos. 

                                QUE TAL APRENDERMOS COM ELES ?