PESADELO

Não envergava os rostos, mas estavam ali, sentados naquelas Arquibancadas.

Eu, perverso fazia as coisas que sempre foi condenado por todas as Gerações, e provavelmente e crime, mas naquele momento eu não tinha Nenhuma noção.

E praticava o ato, sem incomodar-me com as pessoas a minha volta, Que ao invés de ver os carros que passavam acelerados, ficavam Olhando pra mim ali, praticando em publico, aquilo que deveria ser Intimo.

E minha companheira, em nenhum momento enxerguei seu rosto, Também.

Os carros de corrida aceleravam ao lado de nossos corpos nus, que Em plena fusão, e na maior fadiga, juntos buscavam alcançar o Podium.

Quando estávamos quase chegando lá, num momento vi o pé de Minha mãe, batendo no chão, pude imaginar que ela estava de braços Cruzados e com a testa franzida, mas não olhei pra cima pra Confirmar.

Antes de ouvir suas duras palavras, sai correndo, ignorando as Vestes.

Procurei por um local reservado, agora sozinho escondia-me do Mundo.

Senti muita vergonha do que acabara de acontecer, e desejei não ter Estado ali, nem ter vivido aquilo.

Gioma
Enviado por Gioma em 09/11/2008
Reeditado em 09/11/2008
Código do texto: T1274922