Amor

Há uma musica antiga que diz que o “amor é uma bobagem gostosa, bobagem que a gente gosta de bobear”. Outros dizem que é um mal ao qual ninguém escapa. São conceitos populares e que colocam um sentimento tão sublime num plano comum, sem a devida plenitude ou consideração a que faz jus.

Desde muito cedo, criança ainda, descobre-se um sentimento ligando-nos ás pessoas. É ainda um sentimento egocêntrico, voltado para dentro, para si próprio, para sua felicidade e seu bem-estar. Com o decorrer do tempo vai se descobrindo que o amor e um sentimento capaz também de tornar um homem disponível, capaz de amar e si dar aos outros. Isso ocorre com o tempo, com a maturidade, com a evolução para o amor.

Os jovens são impulsivos, e, dentro dessa impulsividade juvenil, pensam que o amor é afobação. Pelo contrário. Com a maturidade descobrirão que é algo sereno, calmo e tranqüilo, construtivo e gratificante. Espontâneo.

A juventude, com toda sua disponibilidade inferior, fica fascinada com o despertar do amor entre seres de sexos opostos. Sente vontade de se jogar dentro deste sonho no qual mergulha de corpo e alma. A pessoa amada fica dentro de sua lembrança, requerendo sua presença. Aliena-se a tudo. Cria-se um clima especial. É um mistério. O adolescente apaixonado é um sonhador. Só que estas paixões povoam seus corações e depois abrandam. Se acalmam.

O amor adulto é calmo. Há um desenvolvimento de esperanças, de realidade, de olhar para frente junto com o outro, de crescimento interior, de conhecimento, de amadurecimento emocional, psicológico e intelectual. De alegria e de confiança. De fidelidade e respeito mútuo levando o casal enamorado a uma plenitude infinita, caminhando juntos para a eternidade.