Reflexão de boteco

Compreender a morte, ou a vida, que desafio. Ontem à tarde sentei em meio aos meus amigos do bar e rolava um assunto sobre o nascimento dos bebês, um senhor disse que a seguinte frase: ‘ deve ser uma decisão muito difícil para o bebê sair da barriga da mãe, pois fora da mesma ele poderá sentir frio, poderá se machucar, poderá sentir fome e terá que vencer muitos outros desafios que a vida nos dá dia a dia, e talvez por esse motivo o bebê, por não saber o que tem do lado de fora da barriga da mãe, talvez não queira sair.’ Muitos pessoas que estavam naquela roda de conversa pararam e refletiram sobre a dificuldade que nós, seres humanos, temos de lhe dar com coisas novas. Outro senhor que estava ao lado afirmou que a vida começa quando se nasce e acaba quando se morre e logo outro colega levantou a voz com uma pergunta: será? Outro que estava em frente ao balcão disse que não sabíamos o que era início e fim de nada, afirmou que quando nascemos é o início da morte e quando morremos é o início da vida, uma vida cheia de ciclos onde vida e morte são apenas acontecimentos naturais. D. clara que estava do outro lado do balcão exclamou com sua voz suave que para ela, nunca nascemos ou morremos,sempre estivemos aqui. Somos energia que nunca acaba.

Saí de lá pensativo no que falamos, mas com uma certeza todos tinham a mesma opinião sobre as dificuldades que cada um tem em lhe dar com coisas novas, mas por nossa sorte essas coisas novas acontecem de maneira natural, mesmo que não pareçam para gente natural.

Nascer ou morrer, será que são as mesmas coisas em se tratando de lhe dar com coisas novas?