Era do CTRL + C, CTRL + V ou Era Déjà vu

Começo a escrever, como se o teclado fosse o papel. Meus dedos deslizam sem medo, como se tivesse uma borracha, aperto "del" e apago tudo!

Talvez o que acabo de apagar fosse o melhor de meu texto, e assim, muitas palavras eu perdi, muitos sentimentos eu deixei para trás, e recomeço novamente, como um operário de construção, tecla por tecla vou construindo meu texto.

Um texto sem alma, um texto sem nexo, apenas para escutar o barulho das teclas dedilhadas, de um teclado já bastante usado, de uma memória já fraca...

Assim, dados sobre dados, metadados, somos uma civilização: sem memória, sem rabiscos, sem borrões, sem manchas no papel.

Somos digitais, parte do sistema, somos um amontoado de "bytes".

CTRL + C

CTRL + V

Começo a escrever, como se o teclado fosse o papel. Meus dedos deslizam sem medo, como se tivesse uma borracha, aperto "del" e apago tudo!

Talvez o que acabo de apagar fosse o melhor de meu texto, e assim, muitas palavras eu perdi, muitos sentimentos eu deixei para trás, e recomeço novamente, como um operário de construção, tecla por tecla vou construindo meu texto.

Um texto sem alma, um texto sem nexo, apenas para escutar o barulho das teclas dedilhadas, de um teclado já bastante usado, de uma memória já fraca...

Assim, dados sobre dados, metadados, somos uma civilização: sem memória, sem rabiscos, sem borrões, sem manchas no papel.

Somos digitais, parte do sistema, somos um amontoado de "bytes".

Déjà vu!!!

jgo
Enviado por jgo em 26/11/2008
Reeditado em 26/11/2008
Código do texto: T1304095
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