FELIZ NATAL!!!
  
Fim de ano...novamente! Chegou muito rápido, só agora percebi que 2008 terminou e, como sempre, nessa época, somos envolvidos por uma espécie de nostalgia, um querer não sei o quê – um buscar não sei onde!
 
Como disse outro dia minha querida amiga, Hull - é a época das reflexões, das tristezas e dos questionamentos. Ela questiona o porquê disso tudo. Quem dera eu soubesse responder-lhe, minha maninha! O que sei é que você está coberta de razão.
 
O que mais me emociona no Natal são as contradições. De um lado as mesas fartas, alegria, brilho, presentes caros – o comércio explode, com crise e tudo o mais. De outro – a maioria – crianças famintas, jogadas nas calçadas, adormecidas com tanta droga e menosprezo.
 
Eu gosto do brilho do Natal – não vou negar. Adoro passear pelas ruas, cuidadosamente decoradas, da cidade - imagem belíssima, imperdível! E este espetáculo está ao alcance de todos, mesmo os que não podem, diretamente, participar das comemorações do Natal. A esperança natalina a todos é permitida, sem distinção de raça, credo ou posição social.
 
Papai Noel é uma figura indispensável, sem dúvida. Que jamais ousemos tirar das crianças a figura bonachona do bom velhinho. Esses sentimentos sim devem ser preservados. Se a ilusão morre nos corações de quem ainda acredita nela tudo será, igualmente, sepultado.
 
Mas o fim de ano serve também para fazermos um balanço geral de nossas vidas. Ai! Todo ano é a mesma coisa... Promessas feitas no último dia, regadas a champanhe, abraços, beijos e muita comida que a gente nem se lembra mais o que prometeu.
 
Por isso, neste ano, abstenho-me de falar nas coisas que prometi fazer e não fiz. A dieta que ficou estacionada, a malhação – para a qual eu não voltei, a visita a minha cidade natal – Campina Verde – da qual estou ausente há quinze anos.
 
Prefiro ater-me ás coisas boas que, mesmo sem promessas, eu consegui realizar.  Publiquei meu livro - sem grandes pretensões que não fosse a de realizar um antigo sonho, pois – citando minha amiga  Helena Luna – o poeta é um fingidor e, mesmo quando fala de outros amores e paixões, no fundo está falando de si. Grande verdade, minha amiga... Valeu!
 
Consegui – inacreditável! – cortar relações com uma criatura muito infeliz, negativa e invejosa assim, no estalar de dedos - coisa que vinha ensaiando há quase quarenta anos - sem nenhum sentimento de culpa.
 
E, nesse final de ano, vou procurar segurar-me para não prometer nada. O que eu conquistar será bem vindo e o que não conseguir levar adiante, não me lamentarei. 2010 está logo aí! Só posso garantir uma verdade absoluta - que desejo a todos um FELIZ NATAL – com muita luz e brilhos, pois ele só tem graça assim!
Ôh! Ôh! Ôh...