INCOSEQUÊNCIA

Desde o uso com trema

Fui adverso ao engano

Aos sorrisos que odiavam

As lágrimas que escorriam sem rosto

Com os beijos emanados pelos pés

A dedicação como cortar as asas

Em tapinhas nos ombros sem pena

O olhar piedoso nos punhos fechados

As mãos empurrando o inocente

Palavras de consolo sem o coração

Simpatia pelo poço que engolia

Os carinhos indesejados de pulsar atado

Os dentes escovados com sabor de fel

Aquela afeição com desejo oposto

Refeição que seria doada aos porcos

Após o abraço um banho de sabonete

Na oração falada por um céu

E no intimo a visão de ferretes

O inocente aconselha o amor

Ouvidos para amarguras e lamentações

Desejo de sucesso e pronto para ajudar

Retribui o beijo e sempre desenhar o

Amar, amar, amar, amar, amar

Em quem posso confiar?