O FLANELINHA

Nunca as placas luminosas informando a temperatura e as horas foram tão consultadas quanto agora! Não só por causa do preocupante calor provocado pelo aquecimento global, mas, principalmente, para consultar as horas, porque não se podem usar relógios de pulso.

Não se pode ter um relógio de qualidade, um celular bom... Devemos usar tão somente os descartáveis, pelos quais não se interessam os ladrões. Os carros confortáveis passaram a gerar desconforto: medo de ser assaltado, de furto, de roubo seguido de homicídio. Teríamos que usar a insegurança das carroças como medida cautelar de segurança contra roubos e seqüestros?! Não; há outros meios alternativos, como a blindagem de veículos; porém bem caras. Aderir ao transporte coletivo seria a solução, se eles fossem blindados.

Andando a pé pela rua, precisa-se constantemente mudar o itinerário, dar voltas para chegar ao mesmo lugar a fim de se manter vivo, despistando os ladrões, como fazem os animais selvagens para evitarem o ataque dos predadores. Como estratégia de defesa, caminhamos em zigue-zague, atravessando ruas, mesmo sem a necessidade de atravessá-las; só desejamos despistar o trombadinha. O cidadão não pode usar relógio, celular, nem arma. No entanto, o bandido usa tudo isso. É o oprimido oprimindo o suposto opressor.

CRÍTICAS:

Essa foi uma das piores crônicas que já li, o tema abordado sugere uma prática, entretanto, retrocede com o cotidiano, detestei.

Enviado por Deiwys de Oliveira (não autenticado*) em 10/12/2008 17:36

para o texto: O FLANELINHA (T1328578)

É preciso plantar sementes, regá-las com amor, criá-las com educação e o futuro será bem melhor. Vamos reinventar o amor, a caridade, o afeto... Um abraço.

Enviado por Ana Maria Carvalho em 11/12/2008 17:04

para o texto: O FLANELINHA (T1328578)

Adalberto Lima. Senda de Flores e Espinhos.

Adquirir a obra através de adalbertolimabrasil@hotmail.com