MEUS MELHORES NATAIS

Meus melhores natais

Ruth Gentil Sivieri

Com a aproximação do mês de dezembro, meus dois irmãos e eu ficávamos eufóricos, pois sabíamos que estava próximo o Natal. Não contínhamos tamanha alegria porque o "Bom Velhinho” iria nos trazer presentes e a casa ficava mais alegre com árvore e bolas que se quebravam a todo instante, pois a inquietação era imensa.

Não há, especificamente, um natal que tenha marcado minha vida, pois todos os natais de minha infância deixaram doces recordações.

No dia 24 à noite, saíamos, papai, mamãe e nós três, visitando lojas, tomando sorvete, passeando. Papai nada comprava porque já estava tudo preparado sem que soubéssemos. Como ainda éramos pequenos, não fazíamos a tradicional ceia, mas a mesa, embora simples, era repleta de castanhas, frutas e toda comida tradicional natalina.

Rezávamos e meus pais diziam: - Vamos dormir e coloquem os sapatos perto da janela porque Papai Noel virá essa noite.

O sono tardava chegar, tamanha ansiedade e euforia. No outro dia, quando acordávamos, lá estavam os presentes perto de nossos sapatinhos. Meus Deus, quanta alegria e quanta saudade!

Agradeço a Deus pelos maravilhosos pais que tive e que me proporcionaram os melhores Natais de minha vida. Hoje, sem eles, mas com família constituída, recordo-me desses anos felizes e lágrimas de saudade teimam em descer pela face.

Feliz Natal, queridos pais e que Deus os abençoe onde estiverem

Ruth Gentil Sivieri
Enviado por Ruth Gentil Sivieri em 10/12/2008
Reeditado em 21/03/2019
Código do texto: T1328733
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