SEGURO... OBRIGATÓRIO?

O SEGURO é um contrato aleatório, sujeito as casualidades, ao talvez ou, o porventura, onde, uma das partes se obriga, mediante cobrança, a indenizar a outra de um perigo e/ou, prejuízo eventual, a primeira nominada de Seguradora.

Todo ACIDENTE é um acontecimento casual, redundando em desastre, de grandes proporções ou... Não!

PAGAR é remunerar, retribuir na mesma espécie, recompensar ou reembolsar, ressarcindo a alguém os danos e prejuízos causados, o... Indenizando!

Os SEGUROS DE VEÍCULOS automotores são OBRIGATÓRIOS de “Cima para baixo” e, resultando em MULTAS ou APREENSÕES dos veículos, no caso de desobediência da sua feitura, da nossa parte.

Embora o cidadão não queira efetuar seguro do seu veículo, preferindo reembolsar, por si próprio, os DANOS que causar a outrem, Ele é obrigado a efetuar o seguro junto à uma Seguradora.

Reconheço a razão social dessa incumbência obrigatória, todavia...

Todo ano, o Seguro fica mais caro, onerando o segurado além dos níveis da inflação ocorrida, sob a alegação de que tem ocorrido um grande número de acidentes, cobertos pelas seguradoras, principalmente, no tocante às Motocicletas.

No meu empírico entender, com estribo na minha maturidade adquirida pelos caminhos da vida, causa-me estranheza tais cobranças e, aumentos exorbitantes e, em choque com as Causas e Efeitos, no tocante a realidade, senão, vejamos:

—Se, os Acidentes são eventos casuais, sujeitos às incertezas do acaso e, o Seguro, um contrato aleatório a cobrir prejuízos eventuais não predeterminados, por qual razão aumentar o pagamento do seguro, antes dos desastres acontecerem? Ficando com o nosso dinheiro, embora, não tenhamos causado ou, dado causa ao acidente?

—Todos, sendo obrigados a pagarem o seguro, acrescidos de juros gananciosos, é uma medida arbitrária e subjugante, lesando a quem, dirigindo moderadamente e, com maestria, não causa nenhum acidente, porém, Paga como se fosse causador de desastres, dolosos ou culposos!

—Na realidade, em todos os ramos, comerciais ou, não, há o alarde quando ocorre o faturamento elevado a milhares ou, milhões de reais, porém, à qualquer sinal de deflação ou “quebra” de produção e fuga de compradores ou, usuários, todos esquecem o lucro enorme anteriormente recebido e, procura jogar os prejuízos atuais nos que, dependentes das Leis, tem que se sujeitar a serem surrupiados! Isso ocorre, na atualidade, com os Bancos que, só negociam com o nosso dinheiro e avalistas idôneos, portanto, se houve fuga de capital, lá depositado, é resultante de maus negócios, por Eles efetuados.

—Que as Seguradoras aumentem os seus faturamentos, à nossa custa, todavia, que o faça, tão somente, sobre os causadores de acidentes e, não, em desfavor dos que são cuidadosos, competentes, precavidos e, principalmente, que não causam acidentes!

É o que penso e, acredito ser justo!

Sebastião Antônio BARACHO

conanbaracho@uol.com.br