Assim que eu sei te amar
A vida o abatera com um projétil certeiro de miséria. Seu corpo desconjuntado qual boneco de ventríloquo exposto aos olhares lúgubres e curiosos dos passantes contava em sua magreza a causa mortis. Morrera de fome de carinhos, de atenção de amor e por fim perdera a fome da vida. Desta forma se morre tão definitivamente que sequer haverá céu que o acolha...
Carlos Said
Outono de 2010
Recanto das letras