EU – O INDIVÍDUO!
  
Estava aqui, refletindo sobre a discrepância do eu: as diversas formas do desenvolvimento do conceito do “EU”, das pessoas. A saia justa entre o seu status percebido e as normas culturais ideais. Essa discordância - parte integrante da formação de nossa personalidade - na maioria das vezes, é a responsável pelas nossas renúncias ou aceitação dos fatos, chegando ao outro extremo das negações, das máscaras que precisamos usar para “sermos aceitos”.
 
Charles W. Teleford & James M. Sawrey, em “O indivíduo excepcional” – afirmam que, “você pode criar uma dissociação de seu Eu com você mesmo, deparar-se com seus conflitos de negação versus aceitação – quer ser aceito por todos, preocupa-se com a imagem que podem fazer de você, mas ao mesmo tempo, não pode se render ao fato de que estará negando a si próprio, para que isso aconteça”.
 
Concluo, então, que o indivíduo estabelece uma ambivalência a respeito do seu conceito de Eu e da sua imagem pública. Entenderam? Nem eu! Até hoje eu me questiono sobre a razão pela qual fui estudar Psicologia – se ainda não consegui decifrar nem meus próprios mistérios!
 
Contudo, não estou aqui para criar conceitos a respeito de meu “Eu” ou de qualquer outra pessoa. Foram apenas divagações de minha mente em um momento que procuro entender a mim mesma, sem máscaras. Sem me questionar se as pessoas são gentis comigo porque gostam de mim, ou apenas para marcar presença. Mas é uma boa idéia pensar nisso, vez em quando para que possamos reformular nossos conceitos. Às vezes erramos feio, ninguém está isento disso. O mais importante é reconhecer a bola fora.
 
Torço apenas para que neste ano de 2009 todos saibam que as coisas podem sofrer uma transformação em nossas vidas ou ficarem estagnadas. Tudo vai depender de nossos acertos e erros. Da maneira como vamos encarar nossos conflitos – que são tão comuns – e dos ensinamentos que podemos absorver de tudo o que acontece ao nosso redor.
 
Que venham, então, as incertezas a respeito de nós mesmos e do quanto poderemos evoluir com nossos tombos – ou não! Azar de quem fizer do sofrimento, males do “espírito de porco”, a muleta que o levará a todos os lugares, claudicando, porque suas pernas não lhe sustentam mais, em decorrência dos pensamentos negativos que lhe assombram e se tornam presença obrigatória em seu dia a dia, impedindo-o de visualizar a luz no fim do túnel!
 
Aprender sempre! Lutar, constantemente. Desistir, jamais!





Um fim de semana proveitoso e feliz a todos!
             === Beijos===
                          === Milla ===