Às vezes, queremos expressar nossos sentimentos, usando cores: “roxo de saudade”; “vermelho de raiva”; “azul de fome”, entre outros termos.
Antigamente, chegava-se ao supra-sumo do preconceito (que é filho da ignorância), através da maldita frase: “É um negro de alma branca”…
Como se saudade, raiva, fome, alma…pudessem ter algum colorido… Coisas da consciência humana…

E, por falar em consciência, esta também não tem cor! Não há consciência amarela, branca ou negra.
Consciência tem sim, valor, tamanho, proporção, desenvolvimento… Consciência tem PODER!

Poder que jamais é neutro: Ou é usado para a manutenção dos “podres poderes” em vigência ou… é transformador!
Não basta usarmos camisetas, adesivos ou outros símbolos inerentes à conscientização do valor e da luta de um grupo em especial e determinarmos mais um feriado que tira nossas crianças da escola, enquanto deveriam estar, justamente lá, discutindo a realidade que nos cerca!

Em nosso país, graças a Deus, ninguém é 100% negro ou branco! Tenhamos consciência de que somos os frutos de uma bela mistura e de que no ano de 1.655, nasceu o brasileiríssimo ZUMBI DOS PALMARES: livre das correntes e dos preconceitos, pois tinha a tal da Consciência… Mas, fora da escola não dá p’ra desenvolver esta consciência libertadora!
Aproveitemos o dia de hoje para optarmos por uma consciência desenvolvida e transformadora, independente da cor de nossa pele!
Optemos então, prioritariamente, pela EDUCAÇÃO, pois sem ela não há , nem nunca haverá CONSCIÊNCIA, apenas feriados… 

Andreia Jacomelli
Enviado por Andreia Jacomelli em 04/01/2009
Código do texto: T1367715
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