Certeza de nada
Certeza a gente nunca tem de nada, por mais certo que seja, por menos dúvidas que tenhamos. E ainda assim, a gente chora. Porque não havia como dar errado, porque ia ser tão bom se terminasse bem, porque bem mesmo é aquilo que a gente aprendeu na escola, o tal final feliz.
Mas a vida é um moinho, não? Uma roda gigante, um mar cheio de ondas, um vôo turbulento. É cheia de altos e baixos, porque se fossem só altos seria plana e chata.
Eu dizia só chorar de tristeza. Porque dela choro muito, e nem quis aprender a controlar.
Afirmei, com força de vontade e com certeza absoluta, que de alegria meus olhos jamais jorrariam lágrimas.
Mas quem disse que a certeza é certa? Foi bom demais chorar sorrindo...