CRIMES HEDIONDOS - PENA DE MORTE

Um dos crimes que mais chocou a opinião pública recentemente foi o ocorrido em Americana, interior de São Paulo. Esta cidade possui uma média de 200 mil habitantes, e dista 127 quilômetros da capital paulista, sendo muito conhecida pelas fábricas de tecidos que lá se instalaram, bem como por suas confecções.

Uma família cruelmente assassinada, inclusive duas crianças. Quatro pessoas.

O motivo: dívidas financeiras do patrão para com o empregado que, não se conformando com a situação, fez o que fez. Foi à casa do patrão e o matou, mais a esposa, com 16 tiros.

Como se não bastasse, um comparsa ficou encarregado de assassinar os dois filhos pequenos do casal. A esposa deste entra como cúmplice, pois as crianças ficaram aos seus frios cuidados antes do crime.

Um outro crime não tão recente, mas igualmente bárbaro, ocorreu em Marília, também no interior de São Paulo, onde uma família foi queimada dentro de um carro.

E também por esses dias tivemos o caso de um pai que matou o filho pequeno, pois não queria mais pagar a pensão alimentícia.

Leio na edição online do Estadão que um sujeito em Los Angeles, matou a esposa mais cinco filhos menores e depois se suicidou. Motivo: problemas trabalhistas. Esse pelo menos se matou, o que fez um leitor comentar que, “caso ele não tivesse se suicidado, certamente apareceria alguém dos ‘Direitos Humanos’ para protegê-lo” (sic).

Estamos fartos de tantas notícias ruins, dando conta desses atos criminosos praticados por criaturas da pior espécie. A maldade explodiu de vez, a ponto de nem as crianças serem mais poupadas.

Será que alguém, em sã consciência, ainda acredita que esse tipo de marginal tenha recuperação? Que esperança pode ser depositada num sujeito capaz de atos dessa natureza?

E poderia ficar aqui enumerando casos e mais casos ocorridos, tanto no Brasil como no exterior.

Mas não é isso que tenho como objetivo ao escrever este texto.

Gostaria muito que nossas autoridades parassem para pensar mais inteligentemente, deixando a hipocrisia de lado, e elaborassem um projeto sério e coerente para a implantação da pena de morte. Dizem os arautos da verdade que isso não adianta e que punir a violência com mais violência, gera abalos sociais. Pode ser, até o momento em que uma tragédia aconteça próxima a eles.

Se na China alguns empresários foram condenados à pena de morte pela distribuição de leite contaminado, por que, aqui no Brasil, por coisas infinitamente piores não se pode aplicá-la em benefício de uma sociedade justa, trabalhadora e honesta?

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