Viver é precioso

É precioso concluir. Mesmo diante do vazio, momentâneo, que sucede a conclusão, completar uma empreitada é algo que nos proporciona o prazer de ser produtivo. É o desfecho, o dever cumprido.

Pode até ser que encontremos quem não consiga enxergar a devida importância de nossa conquista, porém, quem trava a batalha conhece o valor da vitória.

É precioso compartilhar. Há de se aprender, dia a dia, a tolerância com o outro, a fim de lidar bem com a diversidade que se encontra no viver em sociedade, e construir a real possibilidade de se viver em harmonia e unidade, mesmo assim. Somos todos iguais, de alguma forma.

Pessoas diferentes em idade, experiências, preferências, religiões, opiniões, conhecimentos... e que, entretanto, desejam respeito e consideração. Queremos amor, alegria, felicidade, saúde, sucesso...

E se é assim, por que não unirmos forças, ao invés de nos enfraquecermos por intolerância?

Os que se respeitam e compartilham o aprendizado e as dúvidas, medos e anseios, alegrias e vitórias... Os que se dão o prazer de serem condescendentes com seus semelhantes, são mais felizes, leves e bem-sucedidos. Sim, de muitas formas somos idênticos, mas temos dificuldade em percebermos isso.

Que haja respeito entre nós e o precioso sentimento de bem-querer ao outro, como se a nós mesmos quiséssemos. Assim a vida fica mais bonita e proveitosa. Parcerias são construídas, pares se formam, amizades são seladas. Laços que podem durar toda uma vida.

É precioso aprender. E do constante aprendizado, uma conclusão é apenas mais um começo. Incontáveis experiências ainda se sucederão, no decorrer da trajetória. Somos eternos aprendizes, aprendendo a apreender... sempre.

Cada um de nós é capaz de realizar qualquer coisa, se ali empenharmos o nosso coração. Então, planejemos, tracemos objetivos e nos empenhemos até alcançar. E não haverá insegurança que nos detenha, ou medo que nos derrote.

É provável que a insegurança surja e o medo ruja, mas não nos limitará. O temor cria enormes gigantes de fumaça. Porém, apesar da aparência convincente deles, com fé os vencemos e a fumaça se esvai. A sabedoria que nos falta só virá à medida que avançarmos. A realização dos sonhos também. Sonhar é preciso, mas não basta.

Há um poema que diz da dor sem fim de ser quase. Não sejamos quase, sejamos plenos. Não permitamos que a vitória nos escape por pouco. Escrevamos com afinco a nossa própria história!

Maria Buluca
Enviado por Maria Buluca em 01/02/2009
Reeditado em 01/02/2009
Código do texto: T1416874
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