Vida traumática

Minha infância é a união de um possível matrimônio.

Fendas cobrem meus olhos.

E derrepente minha vida se transforma em um pandemônio.

Marcas escuras e feias aparecem em meu corpo.

Lembro de quando choravam cantigas em meu ouvido.

Meu coração apresenta-se solto.

A respeito da minha liberdade, eu já duvido.

Quero acordar de tudo isso e viver uma vida de verdade,

Esquecer de toda a insanidade.

Canto das trevas inertes às minhas lágrimas.

Ouço uma voz estranha e só tenho lástimas.

Apenas guardo o fim tirando todas as lascas.

Pamela Faria
Enviado por Pamela Faria em 07/02/2009
Código do texto: T1427466
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