A ULSA NO ESTAMBO ...
Quem não os conhece???
Existência muitos problemas de comunicação entre as pessoas... Sabemos, tanto através do ouvi dizer, quanto do haver sido vítima ou mesmo autor de algum problema...
São erros, falhas, acidentes, lapsos, maus entendidos, etc. etc.
Numa mesma região, ainda que pequena, se não houver mútuo entendimento, (no mínimo) acontecerá algum “mal entendido”.
Dizem que certa vez, o exército cercou uma tribo primitiva e, o responsável pela tropa passou um telegrama (ao superior) com o seguinte teor:
“Cerco concluído. Passamos fogo no pessoal?”.
A resposta foi a seguinte: “Não. Tenha misericórdia”.
Um pequeno descuido levou o telegrafista a omitir o primeiro ponto.
Um pequeno descuido levou ao extermínio de pessoas.
Temos percebido, no dia-a-dia, que em um Estado pequeno (em termos geográficos) como o nosso, com três regiões distintas (Zona da mata, Agreste e Sertão), existem diferenças significativas que geram problemas na comunicação; muitas vezes por falta de disposição de pensar um pouco mais, sobre o sentido do que se ouve, antes de reagir ou interagir com o interlocutor.
Imaginamos um suposto diálogo na zona rural do sertão.
Sujeito macho pra encardir (o fundo das calças), foi à cidade pro mode o dotô colocar os aparei no bucho e vê o quele tinha.
Ao vortá, a muié de longe progunta:
“E aí home, qué qui cê tem?”.
Resposta: “A tali de Ulsa no Estambo”.