Infidelidade, Mentiras. Amor é um prazer doloroso.

Essa noite prometi palavras ao vento.

Rendi-me aos teus encantos... Toda vez que eu posso te-lo, é como voar numa nuven branca e macia.. Sim, é.

E o perdão? Como não posso ver o perdão quando ele diz, diz que me ama daquele jeito, quando pega pela minha mão e lança injustamente, aquela mágica dele.

É tão suave a maneira como rir de meu jeito desajeitado. Eu me pego suspensa, nessa corrida da realidade.. Nossa, como eu queria apenas saber dizer adeus, e dizer "Porfavor, não volte mais! Sim, foi isso que eu disse! de novo e de novo!" Mas eu não sei deixa-lo ir.. A porta já deveria estar aberta, mas eu só sei, enrrolar a despedida, e dizer jante antes da saída... Eu tranco as portas, e escondo as chaves. O distraio e amostro a pasaigem. Mas que humana eu sou? Para gostar tanto desse sofrimento masoquista?

Dói tanto porque tu, tu nunca sabes aonde isso tudo vai parar.. Se lhe pergunto, tu dissestes "deixa estar", mas como vou deixar estar? Como vou deixar pra lá? Se minha lógica está na necessidade, de saciar o meu bem. Se o meu bem, é todo o suor e calor que percorre do teu corpo, se é os seus lábios calorosos.. Se é as mãos macias e firmes.. Se olhar para ti, e dizer "Amor, só olhe para mim, e mais ninguém."

Me culpo por te amar tanto. Desculpa se te despertei engano. Pois todos esses mêses me desatei a chorar, o sofrimento que eu pude sentir, com toda mentira que tu ainda há de me causar...

Tu me acusou, por me entregar imediatamente, para quem se nunca beijou. Eu digo estar arrependida, eu queria dizer mais, mas isso só é mecher na ferida.

E é mesmo em silêncio a que fico a me lamentar, a chances que eu tinha de não sofrer, ser jovem e viver.. Mas meu amor, eu me agarrei a ti. Antes mesmo de toca-lo. Meu amor, me perdoe, por em tão pouco ama-lo.

Não queria isso para mim, quanto tu tens quinze anos, a realidade é outra.. Então eu permaneço nessa juventude que não é minha, eu conto as horas como se fossem segundos, até chegar o dia de tu chegar e dizer "Pra mim já deu".

Mas eu saberei porque! O porque que tanto amor morreu.. Eu não farei perguntas, ao amor que nem se quer nasceu!

Eu sei a resposta, de olhos vendados, de todas as suas apostas.. Que tu fez para ter a mim como namorada.. Se não é de mim que tu gostas, porque fica a me iludir?! Se é uma pergunta retórica, porque não me sinto capaz de ir?

Dér

Andréia Cruz
Enviado por Andréia Cruz em 14/02/2009
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