Cúmplices

07/04/06

Cúmplices

A palavra “cúmplice” inicialmente parece um “bicho de sete cabeças”, pois geralmente está ligada à maldade Talvez pelas influências nas novelas ou outros meios de comunicação, a fim de destruir o bem e prevalecer o mal. Mas não é bem assim. Cúmplice ou cumplicidade significa que um grupo de pessoas tem o mesmo ideal ou objetivo, o mesmo sentimento de amor ou de ódio seja para beneficiar ou destruir.

Observemos os catadores de lixo: eles se uniram, formando uma cooperativa. Ficam horas e horas mexendo nos restos, a princípio, inúteis, a procura de algo prestável. Eles são cúmplices na forma de sobrevivência.

Tentando mudar essa cruel realidade, nós, o povo, exercendo nossa cidadania poderíamos ser também cúmplices dessa empreitada se separássemos os nossos lixos em sacos diferenciados de acordo com os produtos: plásticos, vidros, metais, papéis para facilitar o trabalho dos catadores.

Assim se fazendo, a solidariedade estaria em alta em todos os sentidos, pois se poderiam evitar grandes desmatamentos de árvores, uso exacerbado do solo e aquecimento da Terra. Estaríamos pondo em prática a máxima de que “na natureza nada se perde, tudo se transforma”. E o país enriqueceria com o suor de seu esforço e de todos os seus seguidores. Como dizem os três mosqueteiros: “um por todos e todos por um”.

Seremos, assim também, cúmplices da atual prefeitura da cidade, que quer uma Fortaleza “limpa e bela”.

Ser cúmplice do bem ou do mal é uma questão de foro íntimo, mas que terá implicações na Justiça da sociedade.

Adriana Quezado

AQAZULAY ADRIANAQ
Enviado por AQAZULAY ADRIANAQ em 25/04/2006
Reeditado em 14/07/2008
Código do texto: T145153
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