SENÃO, SENÃO...
O pai de Dulce, a amiga mais doce que encontrei na igreja, quando chegava ao açougue, dizia em alta voz:
-Seu Manoel, vê aí três quilos de alcatra bem macia, senão, senão...
Prontamente ele era atendido.
Na semana seguinte.
-Pese dois quilos de carne de porco sem gordura, senão, senão...
E o homem passava na frente dos outros fregueses, de novo.
Certo dia, o açougueiro esperou-o fazer seu pedido e, em seguida, perguntou-lhe:
-Senão, senão o quê, hem seu Átilas?
-Senão, eu não levo, oras bolas.