Imagem: Vista do rio Garonne que banha Toulose, na França.


O CASSOULET E O SÁBADO ENSOLARADO


 
Pois é amigos queridos, que tanto oraram e torceram por minha saúde. Estou vivendo dias de júbilo. Minha fé inabalável cresce cada vez mais, tanto que neste sábado, 28, último dia do curto fevereiro, eu resolvi festejar. Sim, festejar em família, isto é, com minha irmã mais velha, Erô. Ela esteve o tempo todo comigo, nesse período de aflição, por conta de dois diagnósticos terríveis sobre minha saúde.

Bem, vocês já sabem que eu recebi a graça da cura. Os exames que foram feitos (contraprova) em São Paulo, negaram a existência de câncer na medula, sangue ou qualquer outra parte do meu corpo. Deus seja louvado.

E foi por essa graça maravilhosa e alcançada em nome de Jesus, que eu resolvi comemorar, preparando o prato que minha irmã mais gosta que eu prepare. O Cassoulet de Tolouse.

Esse prato, como vocês já perceberam,  é de origem francesa, mas eu o faço a minha maneira. Nada de carnes ou gorduras de ganso. Eu o preparo como uma feijoada, só que usando feijões brancos. Uso apenas lombinho e costelas salgadas de carne de porco e peito de frango. Não uso carne de ganso, como na França. Não gosto da carne do ganso, só do barulho que eles fazem lá no quintal. Também não uso as salsichas, por que aqui no Brasil elas são duvidosas. Mas uso paio e linguiça portuguesa.  

Gente, o prato é bom demais. Um prato forte, provavelmente existente desde a Guerra dos Cem Anos.

O grande problema foi que eu contava com a colaboração do tempo, pensei que fosse chover, mas que nada! Só eu mesma pra fazer um prato de inverno no verão. Resultado: ficamos felizes pela boa comida e vinho, mas depois de comê-la, bateu a grande preguiça, daquelas de dar inveja a índio.

Aposto que meu sobrinho Rogério Mozart, sua mulher Marcia, meu sobrinho-neto Matheus e a minha querida Cacau Fuente, bem como a própria Erô, estão dormindo até agora e vão continuar pelo domingo. Contudo, de uma coisa eu tenho certeza, da próxima vez que eu fizer o Cassoulet, eles virão correndo.

Dediquei a comida a vocês recantistas e levantamos um brinde a todos.

Obrigada de coração pela amizade e pelas orações recebidas. Deus os abençoe!


Hull de La Fuente (Claraluna)
Hull de La Fuente
Enviado por Hull de La Fuente em 01/03/2009
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