RITUAL DO AMOR (Meu desejo)

RITUAL DO AMOR

(Sócrates Di Lima)

Abro a porta do quarto ainda sem luz,

Com o dedo toco a tomada para acendê-la,

Escancaro a porta e vejo uma cama,

Então, pego-a no colo e dirijo-me a ela,

Ali, suavemente a coloco e a deixo a vontade.

Vou até o interruptor e regulo a densidade da luz,

Deixando o quarto apenas com a claridade de ver seus olhos.

Pego-a pelas mãos e levanto-a

Trago para os meus braços e em um abraço apertado

Mostro a minha saudade.

Uma musica suave e romântica toma conta do ambiente,

E eu suavemente trago ao meu corpo e movimento-a ao som da musica.

Em passos leves a conduzo pelo quarto como se em um salão de dança.

Sinto o rosto dela no meu rosto e o seu perfume me inebriando.

No embalo da canção, olho nos seus olhos, e acaricio seus cabelos,

Acaricio sua face e contorno os lábios com os dedos,

E olhando nos olhos beijo-a suavemente.

A musica segue conduzindo nossos corpos,

E no ritual do amor, abraço-a na ternura dos meus desejos.

A musica termina, lhe pego as mãos e sento-me á beira da cama,

Aumento a luminosidade do ambiente e abro uma garrafa de vinho,

Duas taças e trocamos brindes no clima do amor.

Conversamos sobre nossas vidas,

Sobre os nossos sentimentos,

Traçamos planos e buscamos o significado do nosso encontro.

Brindamos mais uma vez o encontro inesperado, porém, desejado.

Novamente a meia luz pega-a pelas mãos,

Trago o seu corpo de encontro ao meu corpo, e num beijo quase

Inocente, suavemente dispo-lhe as roupas que caem aos pés da cama,

Enquanto as minhas acompanham as dela.

E na magia do amor, naquele momento único, deito-a sobre a cama,

E na magia do amante sedutor, inicio o ritual do amor,

Como se ali estivesse diante dos meus olhos, o maior significado da minha vida.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 01/03/2009
Reeditado em 31/08/2010
Código do texto: T1464230
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