Deus não joga dado, muito menos bola

“Deus não joga dados com o universo”, disse Albert Einstein. E eu complemento: “nem joga bola”. Rezar, orar, se benzer, levantar as mãos para os céus, beijar o crucifixo, entrar com o pé direito entre outras superstições não fará o time vencer.

Imagine a narração de Galvão Bueno: Miguel recebe pela direita, passa para Gabriel, que também está na direita, Gabriel vai pra cima do chifrudim de número sete, aplica um elástico sensacional, toca pra Jesus Cristo, que mata no peito e de cabeça toca para o Pai, o capitão do time, que recebe e manda para o gooooooooooooooooooooooooooooooooooool! Ééééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé éééééé do Celeste!

Inconcebível!

Se Deus jogasse bola, seu time não perderia. E nem adianta apontar o Manchester United como um possível time de nosso Pai. Os ingleses preferem o diabo vermelho.

Então, por que tanta superstição? Já não disseram que se fé entrasse em campo o jogo terminaria empatado? Por que as pessoas oram, rezam, fazem macumba, acendem vela? “As pessoas tem fé!”, responde você. Mas os ateus na ganham jogo não é?

E nem adianta dizer que sou ateu, propagador do materialismo. Por que não sou! Sou até evangélico! É que prefiro ver Deus julgando com justiça, salvando o perdido, dando forças ao fraco, sendo o escudo do perseguido. Menos fazendo embaixadinhas.

João Áquila
Enviado por João Áquila em 31/03/2009
Reeditado em 31/03/2009
Código do texto: T1514667
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