Confiar: mulheres e imprensa

Confiar é difícil. Não se ganha confiança de graça; ela é conquistada.

Sabedoria antiga, os mais idosos tinham a incumbência de orientar os mais jovens. Na antiga Grécia o fato era muito comum.

Temos hoje, por influência da mídia, certo grau de confiança nas notícias divulgadas que é meio perigoso. Jornais e televisões têm interesses. Enfim, todos querem aproveitar o seu lugar no espaço. Uma questão normal e humana.

Mas existem abusos. Quem não conhece algum? O antigo mister de ensinar, divulgar idéias, está sendo substituído por tolices, não só aqui mas no mundo inteiro.

Quem pensa que o BBB é só no Brasil, está profundamente enganado, Agora mesmo, na Alemanha, estão apelando para um sexo mais explícito para aumentar a audiência, fato que no Brasil está quase sendo executado.

Confiar em quem, e como?

Os farsantes, ávidos por dinheiro, apelam de todos os modos, mundo inteiro, para obterem esta vitória.

É a vitória sobre a monotonia da vida de muitos, É a vitória que se valoriza cada vez mais sobre os corpos de mulheres que tentam, e geralmente conseguem, aparecer no mundo da fantasia, da ficção.

Surgem nas revistas masculinas. São sucesso! Euforismo a todo vapor, afinal transformaram-se em deusas do erótico masculino.

Não ocorre o mesmo com sites mais sérios.

Escrever realmente é uma ato difícil.

Muito simples quando o autor, comodamente, aguarda que as notícias cheguem prontas às suas mãos. Não é necessário suar a camisa.

Jornalismo assim é fácil. Ser famosa também.

Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 09/05/2009
Reeditado em 10/05/2009
Código do texto: T1584533
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