Olho por Olho Deus faz Justiça
 
A bala passou de raspão
Mais a lança foi certeira: transpassou o coração
Sangre menino, Sangre.
Verta fluentemente sua dor
Teu sangue retornará
Sentirás
Da Justiça o Licor
 
Quem cicatrizará a grande ferida ?
A natureza fragilizada lamenta como intensa Ilíada
A imponente Águia, pelo frio caçador foi abatida
 
Jaz inerte, sem vida no solo
No ambiente se ouve sons de lamento
A águia em um penhasco tinha uma ninhada
Recém nascida
Mais sem a mãe, logo estará sem Vida
 
O caçador vai buscar sua recompensa
Olha com olhos de vitória, em nenhum segundo lamenta
Homem cinqüentenário de grande porte
Desses homens frios, que não tem temor pela morte
 
Seu braço e pescoço subitamente começam a doer, e formigar
Ele não se importa, pensa é cansaço de sua arma pesada carregar
Instantaneamente ele dobra o joelhos e cai , um aperto no coração
Algo o esmagava, muita pressão
 
Sente sua vida como uma ampulheta a terminar
O corpo do forte caçador ,esta agora ao lado da águia ,ambos sem Vida
Entre as árvores um Menino surge
Vê o corpo do caçador deitado, sem se movimentar no solo
 
O Menino rapidamente corre,e vê o corpo sem Vida
Um grito de dor no ambiente , o rapaz a essência da perda, e da morte sente
Ele fecha os olhos do grande homem e diz : Não! Pai, Não!
No ambiente sons mesclados de dor , dos filhotes de águia,e do rapaz
 
Justiça Poética ?
Não!
Olho por Olho!
Justiça Divina!
Deus Vingando
Sua Bela Criação
A natureza
Dos Homens
Sem Coração!