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UM PASSEIO PELO TEMPO GELADO!
 
Hoje eu não iria escrever nada. Mas decidi apagar aquela marca do poema meio angustiado de ontem, todos reclamam quando escrevo neste estilo, não sei por quê. E, para não perder o rumo da prosa, vou falar sobre o frio cortante que faz por aqui – de novo! Odeio esse gelo insuportável! Clima ameno é uma coisa mas frio assim, não dá!
 
O frio é tanto que nem sei se vai dar pra sair por aí, chutando umas pedrinhas com a Zélia Freire. Acho que vou preferir ficar aconchegada em meus edredons – e no meio deles um cobertor pesado – e experimentar o fondue de Ulli. Se eu conseguir, pois não tenho a genialidade dela para a cozinha internacional. Sou boa mesmo no feitio de uma suculenta galinhada, pratos da cozinha mineira – brasileira - em geral. Tentarei degustar, apenas, pois não posso abusar dos meus pontos diários da dieta dos Vigilantes do Peso, que são míseros 24, mas valerá a pena.
 
Aproveitarei para terminar o “Guardião de Memórias” – de Kim Edwards – minha amiga e vizinha Ariane emprestou-me. Fascinante! Contudo, só poderei me valer destas mordomias caseiras, depois de enfrentar o frio de 6º que faz agora pela manhã, saindo à rua, totalmente empacotada com roupas de frio que retirei das gavetas e mandei lavar para retirar o cheiro de desuso. Não de naftalina, pois tenho horror aquele odor.
 
Hoje é aquele dia de cumprir a minha missão, ir ao Banco, retirar dinheiro, pagar as contas para minha amiga Zenaide que continua sem poder se locomover, após o atropelamento do dia 03 Janeiro. Compromisso assumido que cumprirei até o fim de meu mandato, ou seja, quando ela própria puder fazê-lo por si mesma. Daria uma de minhas unhas para não ter que sair de casa em um dia como hoje, mas não posso.
 
Fico me perguntando como é que Helena Araújo está suportando o frio que fez ontem lá em Caçador, onde bateu os -2º (Brrrrrrr!). Acho que ficaria enfurnada em casa até o calor voltar. E  Ivi, Maysa, Merian, Chica, Brigeth e outras amigas, como será que estão se virando com os  edredons em Porto Alegre, nas serras gaúchas e em todo o Sul do Brasil, como Isabel, em Florianópolis e Zélia Nicolodi em Curitiba ? Ai! Ai! Ai!
 
Bem mesmo estão Ângela, Tonha, Evellyne, Fernandinha, Zelinha e os demais que não me ocorre, no momento (o frio apagou uma das lamparinas de meu cérebro), que vivem bem perto do sol e do calor! Dos amigos que vivem no Rio de Janeiro nem vou falar, porque carioca adora dizer que lá só faz sol, mas eu tenho TV em casa e sei que o sol se foi esses dias. Faz um frio danado! Não tanto como em Sampa, mas para os padrões desta cidade maravilhosa, na qual ainda viverei um dia, está frio pra cacete, mermão!

 

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