"DIREITOS DO HUMANO" Crônica de: Flávio Cavalcante

Direitos do humano.

Crônica de:

Flávio Cavalcante

Tudo que escrevo sempre tenho como uma referência nos meus antepassados, até pela verdade nua e crua. Os ensinamento dos filhos. Naquela época tínhamos os nossos pais como referência de exemplo para a nossa vida como cidadão.

Faço uma pergunta, caro leitor.

Que referência temos hoje de nossos pais, se eles vivem temerosos com as montanhosas cobranças das autoridades com leis estupendas e sem sentido nenhum?

O que pensa você, que além de pai responsável, muitas vezes larga o coro e derrama o suor no trabalho maçante, na expectativa de dar um melhor conforto para seus filhos e esposa; Ter um lar sem dificuldades e assim que chega é recebido por um filho rebelde que o trata pelo nome ou mesmo se não tiver com efeito de álcool e droga manda você tomar em certos lugares, com palavras obscenas vindas de um vernáculo chulo e de total falta de moralidade?

Quem hoje, ser humano adulto, pai de família, não tem lembrança da repreensão de nossos pais assim que fazíamos algo errado?

Lembro-me que dirigíamos a palavra com eles com muito respeito. Eles eram os amigos mais velhos dentro de casa.

Imagino o quanto sofrem esses pais e tem saudades daquele tempo que sem repreensão alguma, pegavam aquele cinturão de fivela grossa e nos ameaçavam de uma surra ou mesmo ficar de castigo nos proibindo de fazer o que a gente mais gostava na época.

As escolas também tinham sua forma “RÍGIDA” de ensinamento e era normal a régua na palma da mão naquele aluno que não soubesse a tabuada por completo. Tínhamos as nossas professoras como a segunda genitora. E a escola era realmente um lugar de muito respeito e dedicação.

Assim como todo começo de vida, nada era fácil na época. Primeiro tínhamos que passar por estes dissabores pra depois sentir o gosto doce da maçã com uma bela formatura, um excelente emprego e uma bagagem de informações maravilhosas para o ensinamento da próxima geração que por certo viria.

A mulher como esposa não era como em dias de hoje, que é mais fácil encontrar uma agulha num palheiro do que encontrar uma mulher preparada pra encaminhar alguma criança na vida e mesmo dirigir a vida de um homem dentro de casa.

Lembra que pra namorar tinha que ter o consentimento dos pais e sobre uma severa vigilância? Não se falava em transar antes do matrimônio e o tesão pela mulher era intenso. Os homens buscavam de alguma forma, pelo menos ver o joelho das damas. E os casamentos realmente duravam a vida toda até que a morte os separasse.

O resultado disso éramos uns povos felizes, violência quase não se ouvia falar, as pessoas tinham o hábito de se cumprimentar umas com as outras nas ruas. As portas das casas viviam cheias de cadeiras reunidas com a vizinhança pra conversar coisas saudáveis.

Podíamos andar na noite como morcegos sem problema algum de ser atacado por algum malfeitor. Enfim. Tínhamos um progresso.

Não se ouvia falar em proteções a alguma coisa tipo. Lei que protege a criança e o adolescente e nos tais “DIREITOS HUMANOS”. Nunca se ouviu falar que um pai foi algemado como bandido e encarcerado junto de outros marginais, porque repreendeu o filho de um erro que muitas vezes foi grave. Aliás, nem existia esse erro, pois, a cultura mexia com o interior do homem e não era do feitio de ninguém agir de forma maléfica.

A leis passaram a ficar “OBSOLETAS”, e em pouco tempo essas aberrações da natureza começaram a agir de forma contundente, ineficaz e irresponsável.

Hoje não podemos sair de nossas casas pra comprar um pão na esquina, pois se fizermos isto não temos a certeza se voltamos para tomar o café da manhã com a família.

O papai “DIREITOS HUMANOS” e a mamãe “LEIS QUE PROTEGEM A CRIANÇA E O ADOLESCENTE” dão liberdade a criança de tirar a sua vida sem ter alguém que venha puni-la e sim, você que saiu da sua casa pra comprar um simples pão na esquina. Se mexer com estes filhos, o papai “DIREITOS HUMANOS e a mamãe “LEIS QUE PROTEGEM A CRIANÇA E O ADOLESCENTE” podem ficar uma fera.

Hoje em dia vivemos encarcerados dentro de nossas próprias casas. Os nossos filhos passaram a ser os superiores e nós temos que obedecer as suas regras e ordens se não quisermos virar mulherzinha nas mãos dos empregados do papai “DIREITOS HUMANOS e da mamãe “LEIS QUE PROTEGEM A CRIANÇA E O ADOLESCENTE”.

SUA MAJESTADE “OS MARGINAIS”. Lamentavelmente o nosso futuro está nas mãos de Deus.

FLÁVIO CAVALCANTE

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 05/06/2009
Código do texto: T1633945
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