O ANTI-HERÓI
Por conta da minha súbita simpatia por Rubens Barrichelo fiquei a me lembrar dos anti-heróis que eu tanto amava.
Quando eu era moleque não perdia uma tirinha do Calvin, o garoto mimado e egoísta, péssimo aluno e que peitava e apanhava do fortão da turma, mas que volta e meia se mostrava amoroso com seus pais e seu tigre de estimação!
Anos antes, eu vi o único filme de ficcção científica de que gostei: Blade Runner – O Caçador de Andróides, no qual o policial-mocinho apanhava que nem boi ladrão até ter o merecido final feliz com sua bela replicante.
Quem se lembra do policial do filme Crash, que depois de assediar terrivelmente a mulher de um motorista que estava bêbado, mostra-se um bom filho e, ainda por cima, salva a mesmíssima mulher da morte num ato de extrema coragem.
E o que dizer do quarentão tarado de Beleza Americana, que depois de meses seduzindo a amiga de 15 anos da filha, prefere não tirar a sua virgindade ao perceber que ela é apenas uma criança!
Pois é! Sempre me encantaram a coragem, a bondade e a delicadeza inesperadas. Pequenas ações humanas me emocionam mais que grandes ações heróicas!
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