O GRANDE PRÍNCIPE

Achei perdido entre meus livros “O Pequeno Príncipe”, livro que li quando criança e depois, por preconceito, não mais reli.

Pois houve uma época em que em todo concurso de miss, quando se perguntava à concorrente qual seu livro preferido a resposta invariavelmente era: ”O Pequeno Príncipe”.

Delicado e questionador, o príncipe era de uma alegria indestrutível e de uma seriedade profética, daquela em que as perguntas valem mais do que as respostas.

Mas o livro é mais que isso. É uma crítica ferrenha ao modo de viver dos adultos.

Os adultos criam problemas; as crianças inventam soluções. Os adultos são prisioneiros de seus preconceitos; as crianças, livres em sua curiosidade. Os adultos querem ser senhores do mundo; as crianças se contentam em ser senhoras de si.

O autor do livro, Antoine de Saint-Exupéry, desapareceu um ano após este ser publicado, em plena Segunda Guerra mundial. O avião que pilotava sumiu sem deixar rastros.

Os adultos juram que ele morreu. Mas nós sabemos que não. Certamente foi parar no asteróide B-612 onde, junto a seu pequeno amigo, à raposa sábia e à rosa cativante, vive feliz desde então.

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