Heil Blog!

Blog. O próprio nome é estranho. Parece nome de personagem de alguma daquelas histórias nórdicas. Enfim, estranho.

Um lugar onde a gente pode escrever qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, fazendo sentido ou não, para si mesmo ou para os outros. Onde você expõe suas experiências, seus sonhos, seus pensamentos, suas intimidades, sua vida inteira. Suas decepções, suas mancadas, suas bizarrices e seus problemas. Tardes tediosas, noites melancólicas e até quem sabe, manhãs obscuras, embora essa parte do dia não represente muito a parte "ativa" da vida dos blogueiros.

Eu me pergunto, por que o blog nos faz ter essa necessidade de atear fogo no nosso "retrato social"? Ele é, muitas vezes, sádico. O blog não tem pena nem dele mesmo, nem da repercussão que pode causar em nossa vida. Ele manipula nossos hábeis dedos a teclar e expor a nossa natureza de ser, da beleza à dor de ser. E, talvez o fato mais incompreensível, ou compreensível, seja que nós gostamos disso. =D

Qual seria a graça de passar por situações extremamente caóticas, que são, por alguma essência bizarra, incrivelmente engraçadas, se não pudéssemos contar a ninguém, sem que pudéssemos jogar na nuvem, que é a internet, e deixar para que outras mentes perturbadas possam se debater em ataques de risos e fazer com que eles não se sintam os únicos a ter uma vida tão miserável e linda, e também incrivelmente difícil de entender.

Ao blog, meu muito obrigado.