Ato de pensar

Eu realmente pensava que saberia perceber como a vida é legitimamente, só que tudo o que aconteceu fez-me compreender que não sei nem um terço dela.

Quando menos imaginamos ou matutamos tudo já passou tão rápido, tão despercebido que se vai sem ao menos podermos senti-lo.

O primeiro amor se vai sem esclarecimento, a tristeza toma o seu coração. Você tenta ser feliz ao mesmo tempo ou tenta buscá-lo outra vez, mas não consegue. Tudo passou.

O segundo amor vem, contudo em insuficientes meses você deparara com o que nunca imaginaria ouvir e ver tão cedo. A infidelidade. A tristeza veio, mas curou-se rapidamente. Tudo passou.

Cá pergunto: “Qual é o válido pretexto para tudo isso?” sabemos que a cada sofrimento temos mais vontade de viver (ou não), a cada sofrimento nos dá mais coragem para prosseguirmos essa nossa árdua jornada onde muitas vezes não saberemos o final.

Por isso, agora paro e penso que o sentimento é algo relativamente frívolo, se não nos faz sorrir, nos faz padecer. Acho que essa é a nossa obrigação: AMAR, SOFRER, VIVER e MORRER nesse vasto mundo, não tanto assim.

Hoje tento aproveitar ao máximo cada segundo, aproveitar como se fosse o meu ultimo momento de vida, para não me arrepender depois por um fato sucedido.

Felicidade? Eu ainda procuro, contudo não tão profundamente, vou aguardar o momento certo para abrir outra vez o meu coração. Enquanto isso, ele estará guardado a sete chaves em um espaço que até para mim é desconhecido.

“Viva, seja você mesmo, não tenha receio de amar quem quer que seja. Você é normal e tem o direito da felicidade. Esses sentimentos de amor, felicidade e tristeza caminham juntos por toda nossa essência. Eu não tenho medo da insignificância! Eu não tenho medo de nada!”.

Pensamentos incandescentes de um translúcido pensador.

Well Rianc
Enviado por Well Rianc em 07/07/2009
Reeditado em 11/07/2009
Código do texto: T1686488
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